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Mensagem  Canaril UFC Qui Jan 17, 2013 8:31 pm

Um pássaro doente é, em geral, facilmente detectável pois o seu aspecto torna-se diferente. Um dos principais sintomas de doença é notoriamente o seu olhar baço e/ou perca de actividade. Nos animais e para que os compreendamos, é necessário um grande envolvimento. As aves e nomeadamente os canários, também têm uma relação com o seu dono, com o seu tratador. Conhecem os seus movimentos, estados de espírito. Estabelece-se entre o tratador e o canário uma linguagem própria. Só o tempo, permite um conhecimento mais aprofundado das aves, é assim que eventualmente podemos afirmar que esta ave tem determinadas características ou sintomas. Mesmo assim é muito difícil chegar a uma conclusão. A única atitude sensata da parte do criador é prevenir o aparecimento das doenças através de, exercício físico, atmosfera equilibrada, alimentação adequada, higiene metódica.
Como qualquer ser vivo os canários estão sujeitos à doença, tenha muito cuidado ao adquirir um novo exemplar. Mantenha-o em quarentena de pelo menos 10 dias. Não esqueça de proporcionar durante os 10 dias papa de manutenção com um bom pro-biótico. No fim da quarentena se a ave estiver em condições poderá juntar aos outros elementos do canaril.

Hoje em dia existem em Portugal vários laboratórios especialistas em detecção e identificação de doenças de aves e outros animais, com preços razoáveis. Assim, muitas vezes não há que hesitar em contactar estes serviços, que agem de uma forma muito rápida e segura na identificação de muitas doenças indicando o antibiótico específico para os determinados agentes patogénicos (antibiograma). Pode ser a salvação do seu tão precioso plantel. Veja "Links"

Assim, com o intuito da prevenção, deve o canaricultor reger-se. O Ornitófilo (quem tem amor pelas aves) deve fazer jus ao seu atributo.

Algumas das mais frequentes enfermidades dos canários:

Ácaros e Acaríase Respiratória
Por João Pedro Oliveira:

Ao confinarmos as nossas aves num espaço tão pequeno quanto uma gaiola, estamos a reduzir o seu espaço vital, do infinitamente grande do habitat natural ao infinitamente pequeno da sua área de cativeiro, concentrando exponencialmente os riscos de todo o tipo de agentes infecciosos potencialmente perigosos. Para ultrapassar esta dificuldade e para mantermos o plantel saudável, somos obrigados a tomar medidas muito rigorosas que por um lado diminuam a proliferação de agentes infecciosos e por outro mantenham as aves saudáveis com bons níveis de protecção imunitária. Este equilíbrio é essencial ao seu bom estado sanitário e deve ser permanentemente tido em conta.

De entre os parasitas que podem atingir os canários, os ácaros merecem particular atenção pela sua elevada prevalência. Embora existam em todo o lado no meio ambiente (estima-se que existem cerca de 35 000 espécies de ácaros descritas), e nem todos nos coloquem problemas, existem alguns que pelo seu tropismo de espécie e de órgão são responsáveis por situações clínicas muito particulares. O Sternostoma tracheacolum é causador de um dos problemas mais frequentes em canaricultura, que todos os criadores enfrentam, a designada acaríase respiratória, também incorrectamente chamada asma. Foi descrita pela primeira vez em 1948, pensando-se antes desta data, que os ácaros encontrados na traqueia correspondiam ao vulgarmente chamado piolho vermelho.

Para alem deste, as aves podem ser acometidas por vários tipos de ácaros, nomeadamente:

Ácaros hematófagos

Ornithonyssus

Dermanyssus

Ácaros da traqueia e sacos aéreos

Sternostoma Tracheacolum

Cytodites Nudus

Ácaros das penas

Syringophilus

Ácaros da sarna

Knemidocoptes



O Sternostoma Tracheacolum é um ácaro ovovivíparo que mede cerca de 0,6 mm de comprimento, facilmente observável porque o aparelho digestivo tem cor escura (pela presença de sangue, do qual se alimenta) o resto do parasita é translúcido, desenvolvendo-se preferencialmente na traqueia, sacos aéreos, brônquios, parênquima pulmonar, do canário e principalmente do Diamante de Gould, onde atinge altos níveis de prevalência, mesmo nas aves silvestres.

O seu ciclo de vida que dura cerca de 15 a 20 dias é em grande parte desconhecido. Quanto á transmissão, admite-se que as crias das aves se infectam pela regurgitação dos alimentos com ácaros, fornecidos pelos pais. Os adultos podem estar expostos pela contaminação da água e comida e pela via aérea pela tosse e espirro.



Sintomas

Quando o grau de infestação atinge um certo nível, e a obstrução da traqueia é significativa, a ave apresenta dificuldade em respirar (dispneia), abre e fecha o bico, espirra e apresenta um ruído sibilante muito característico, que aumenta durante a noite. Pode esfregar o bico no poleiro ou nas grades e normalmente perde a voz. Este quadro clínico pode manter-se estacionário durante muito tempo e raramente é fatal. No entanto o envolvimento dos sacos aéreos pode levar a lesões inflamatórias que infectam secundariamente e levam a um mau prognóstico se não forem prontamente tratados.

A presença dum ruído respiratório não implica necessariamente a presença de acaríase respiratória. Qualquer infecção pulmonar pode manifestar-se com esta sintomatologia, obrigando a medidas terapêuticas específicas.

Também as lesões da traqueia provocadas por infestação prévia por Sternostoma tracheacolum, ou mesmo outro tipo de infecções, podem pela sua evolução para uma cicatrização fibrosa, manifestar-se por um ruído respiratório permanente, que pode erradamente ser interpretado como falência terapêutica, e que, para além de não ter qualquer possibilidade de tratamento, não tem repercussão sobre o seu estado geral nomeadamente sobre a fertilidade.



Diagnóstico

Como foi dito as manifestações respiratórias não são específicas desta situação sendo os sintomas idênticos aos das infecções respiratórias.

A transiluminação da traqueia (num ambiente escuro, incidir uma fonte de luz no pescoço) da ave pode mostrar pequenos pontos negros (correspondentes ao aparelho digestivo do ácaro) dispersos ao longo da sua extensão, e visíveis a olho nu.

Para alem desta, não é possível na ave viva obter qualquer confirmação diagnóstica, devendo na sua falta, basear-se em mera presunção baseada na probabilidade, na epidemiologia e na resposta terapêutica.



Tratamento

Para além das medidas especificas contra o Sternostoma Tracheacolum deve ter-se em atenção a correcção das causas predisponentes, como a higiene deficiente do canaril e uma sobre população de aves, factores que geram condições favoráveis à infestação.

Um princípio importante no tratamento será o isolamento da ave afectada e tratar todo o plantel, única forma de evitar reinfestações sucessivas de difícil controlo.

Foram utilizados vários tipos de tratamentos, que se podem resumir a:



1. Aplicação de aerossóis de piretrinas num espaço fechado onde é colocada a ave. A falta de precisão das condições de utilização deste tratamento leva a resultados irregulares.

Os piretrinas são compostos naturais que têm propriedades insecticidas e que se encontram no extracto de certas flores do crisântemo. Actuam no sistema nervoso do insecto paralisando-o.



2. O carbaryl, um insecticida muito divulgado e já usado desde 1956, pertencente ao grupo dos carbamatos. Quimicamente é 1-naftil N-metilcarbamato, actuando no sistema nervoso do parasita através da inibição dum enzima a acetilcolinesterase, o que leva à sua morte. Usa-se na concentração de 5% sob a forma de pó administrado nas sementes (1gr de pó por cada 50 gr de sementes).

Em Portugal estão comercializados os preparados para aves, CANIAVES E ACARIASMA, cujo princípio activo é o Carbaryl a 5%.

3. A ivermectina é utilizada desde o início dos anos 80, sendo eficaz no tratamento de parasitas internos e externos. Actua ao nível dos neurotransmissores dos nematodes e artrópodes provocando a sua paralizia.

Quimicamente é um derivado semi-sintético das avermectinas naturais, substancias produzidas através da fermentação dum fungo o Streptomyces Avermitilis.

Foram inicialmente utilizadas em animais de grande porte e rapidamente introduzidas em avicultura. Vários métodos de aplicação se utilizaram enquanto não foram comercializados preparados especificamente para aves, que hoje têm larga divulgação e se revelam completamente seguros, dado que os eventuais erros de diluição da ivermectina deixaram de existir. Uma das formas de utilização mais divulgada é aplicação de uma gota na pele da base da nuca na concentração de 0,1%, diluída em propilenoglicol, dado que não é solúvel em água. Esta medicação deve ser repetida ao fim de 15 dias, e de 4 em 4 meses.

Mais recentemente foi introduzido um preparado destinado à utilização na água de bebida, que tem como vantagem a comodidade de aplicação, principalmente para planteis numerosos, embora só se mantenha activo durante 8 horas, o que obriga a administrar duas vezes por semana durante 3 semanas.

A ivermectina foi seguramente um dos maiores avanços terapêuticos para aves de gaiola nos últimos anos, e no que respeita á acaríase respiratória tem a sua indicação formal sendo actualmente a medicação de eleição.

Existem no mercado vários preparados para aves sob a forma “pour on”, estando acessível em Portugal o PULMOSAN a 0,12% da Bogena.

4. A Moxidectina quimicamente aparentada com a ivermectina, é a ultima geração de produtos para tratamento da acaríase respiratória. Foi introduzida na Austrália em ornitologia sob a forma “pour on”, através do laboratório Vetafarm, e comercializada com o nome de SCATT. Tem um período de semivida de cerca de 3 semanas o que permite uma única aplicação de 4 em 4 meses.

5. Perante complicações infecciosas a nível dos sacos aéreos e vias respiratórias torna-se necessário a utilização complementar de antibióticos.

Problemas com patas e pernas

Na muda da pena as escamas das pernas e patas também são renovadas, algumas vezes a ave encolhe a pata e apresenta-se um pouco tolhida, com as penas um pouco eriçadas mas sem febre, pois o seu olhar é vivo, deve-se separa-la e lavar as duas patas com água oxigenada, deixar actuar, em seguida molham-se as patas em Betadine e logo em seguida num pó antibiótico de sulfamidas ou um antibiótico em pó à base de trimetroprime, sulfadiazina, oxitetracidina. Repete-se a operação durante cerca de três dias o que deve bastar. Este tratamento pode também resultar em casos de feridas ou outras lesões. Se existir purulência e a ave se encontrar com febre (ave tolhida com olhar baço), é porque está infectado e então é necessário a ajuda do veterinário.
As fracturas das pernas, ou canelas, se não forem expostas, podem ser superadas fazendo uma tala com uma palhinha de refrigerante aberta longitudinalmente e colocada na pata de modo a ficar direita, atenção para não ficar demasiadamente apertada. Tentar que a ave não se mova colocando-a numa gaiola pequena sem poleiros nem comedouro, tapar a gaiola com um pano para entrar o mínimo de luz. Deixar a comida e a água ao seu alcance. Dar antibiótico, Terramicina, ou sulfamidas durante 5 dias. Após estes 5 dias voltar a colocar o comedouro e os poleiros, mas fazer com que a gaiola continue na penumbra. Passados 15 dias do início do tratamento retirar a tala e deixar entrar mais luz. É altura de começar a fisioterapia, um verdadeiro trabalho de paciência: uma vez por dia encolhe-se e estica-se a perna, pata e dedos muito delicadamente durante uns minutos, volta-se a colocar a ave na gaiola já exposta à luz. Este procedimento deve ser repetido durante 15 dias a dois meses dependendo do nível da fractura, é um trabalho que é moroso mas resulta quase sempre, ficando a ave recuperada e em óptimas condições físicas.

Conjuntivites

São muitas vezes consequência de correntes de ar, contacto com produtos abrasivos como a lixívia, fumo de cigarro, ou algum vapor químico. O ar muito seco e com pó também pode ser a causa deste problema. Os olhos aparecem lacrimejantes e com pus. É uma doença contagiosa. Deve-se separar imediatamente a ave.

Tratamento

Existem no mercado colírios próprios para aves, que devem ser administrados conforme prescrição. À falta destes medicamentos deve-se tratar com um colírio normal 2 x por dia até a infecção estar debelada 4 a 5 dias. Se persistir, depois de lavarmos o olho com o colírio, unta-se com terramicina pomada oftalmológica uma vez por dia durante três dias.

Obesidade

Muitas vezes provocada pela falta de espaço, também influi uma alimentação demasiado calórica baseada em sementes gordas e papas em grande quantidade. O próprio canaricultor deverá manter o nível calórico das suas aves em função do espaço que dispõe e a época do ano.
Manifesta-se pelo reduzido número de movimentos feitos pela ave, deixa de cantar, ave visivelmente mais volumosa, particularmente o abdómen mantendo as penas na posição normal, i.e., sem eriçar as penas. Por vezes o frio faz com que as aves pareçam gordas sem o estarem devido à camada de ar existente entre as penas utilizada naturalmente como aquecimento.

Tratamento

Bastante exercício físico obrigando-os a voar, dieta à base de alpista e milho-alvo, ou só alpista. Alternando maçã, cenoura e complexos vitamínicos que incluam colina. Uma semana ou duas são suficientes para voltarem à boa forma.

Retenção do ovo

Podemos evitar este problema se fornecermos as quantidades de cálcio necessárias à formação do ovo no útero da ave. Para isso administre sempre grit, casca de ostra, osso de choco, cubos de cálcio ou mesmo uma solução de cálcio na água.
Os sintomas são geralmente aquando da postura do 1º ovo nas canárias novas, apresentando-se a fêmea no chão a um canto, abdómen inchado e vermelho, respiração ofegante e plumagem eriçada.

Tratamento

Devem manter-se numa gaiola à temperatura de 35, 40o C depois de lhe ser untado o ventre com azeite e mesmo colocar umas gotas de azeite pela cloaca. Não devem procriar no próximo mês e meio ou mesmo não criar mais esse ano.

Constipações

Acontecem quando existem correntes de ar, súbitas mudanças de temperatura, humidade relativa muito elevada, Ocorrem em viveiros muito escuros e húmidos.
Os sintomas são: Espirros, febre (olhos sem brilho), respiração lenta, tosse, perca da actividade, narinas húmidas. Um arrastar da situação pode levar a pneumonias e tuberculose.

Tratamento

Isolar ao ave enferma num local aquecido, se possível fazer-lhe incidir raios infravermelhos: à venda nas lojas da especialidade com o nome de lâmpadas de cerâmica.

Prisão de ventre

A prisão de ventre não é muito comum nos canários no entanto pode surgir sendo os sintomas o agitar e baixar a cauda esforçando-se por defecar. Acontece quando têm uma alimentação apenas à base de sementes brancas sem fibras de outro género.

Tratamento

Costuma passar mudando o tipo de alimentação. Dando-lhes bastantes verduras e maçã. Em casos mais difíceis administrando pelo bico duas a três gotas de azeite e untando a cloaca também com azeite. Faça-o até normalizar.

Diarreias, Salmoneloses e Coccidioses


Tratamento

As diarreias podem surgir quando as aves comem amiúde ervas e vegetais. Se esta for a causa, a solução é fácil, basta uma dieta à base de alpista e aveia descascada durante 5 dias, equilibrando-se posteriormente a alimentação. Este tipo de diarreia até se pode considerar benéfica, se acontecer um dia ou dois, pois limpa o intestino à ave. Note-se que convém estar sempre presente na papa os pro-bióticos. Se a diarreia continuar e se a ave apresenta boa disposição convém adicionar à dieta água de arroz que se obtém simplesmente fervendo arroz e aproveitando essa água à temperatura normal, durante mais 5 dias.
Se à diarreia se juntar estado febril, e perca progressiva do equilíbrio está-se na presença de algum tipo de Salmoneloses, é necessário isolar a ave e fornecer-lhe pro-bióticos misturados em pão de sementes ralado, proporcionar-lhe a dieta atrás descrita além de um antibiótico que pode ser: Terramicina, aureomicina, ou o conjunto anti-infeccioso de trimetroprime, sulfadiazina, oxitetracidina, durante 5 dias. Se não melhorar, deve suprimir-se nos próximos 2 dias o antibiótico voltando a repetir-se o tratamento durante mais 3 dias Pode acontecer que para além da diarreia se encontre sangue nas fezes sinal de coccidiose (parasita interno) que deve ser tratada com a seguinte fórmula anti-infecciosa: trimetroprime, sulfadiazina, oxitetracidina. Se persistir a diarreia deve-se consultar o veterinário.

Colibacilose

Manifesta-se por movimentos difíceis e trôpegos, sede intensa, diarreia, secreções expelidas pelo bico, pode também ser sintoma de cólera, nas crias encontram-se fezes ao redor da cloaca com uma coloração esbranquiçada. No caso da Colibacilose a ave dura cerca de 4 a 5 dias doente, antes de morrer, o que dá espaço para agir com o tratamento, curando a doença.

Tratamento

Usar os mesmos antibióticos e anti-infecciosos que nas Salmoneloses acrescido, se possível, de urotropina.

Depressões:

Quando as aves estão isoladas, após stress, em espaços reduzidos, ou simplesmente com falta de ocupação, alimentação monótona apenas à base de sementes secas, tendem a ficar deprimidas.
Os sintomas são: Aves tristes, sem cantar, repetindo obsessivamente os mesmos movimentos, sem expressão, parada, sempre no fundo da gaiola enquanto as fezes e a respiração são normais.


Tratamento

O tratamento é muito simples, basta aumentar o espaço obrigando-a a voar, dar-lhe espigas secas de painço, fios de sisal e de serapilheira para se entreterem. Variar ao máximo a alimentação durante o dia, não lhes dando tudo de uma vez. Como exemplo: De manhã renovar as sementes secas, duas horas depois fornecer-lhe sementes germinadas, à tarde papa seca de manutenção. Seguir esquemas de alimentação. Verá como num dia tudo se transforma.

Doença de Newcastle
(Por Manuel José Cantante, Criador de Psitacídeos)

A doença de Newcastle (Newcastle Desease) é uma doença presente em aves domésticas e em aves selvagens. É causada por um vírus denominado de paramixovirus. O vírus pode atacar o tracto gastrointestinal, os sistemas respiratórios e nervoso central. Dependendo do vírus, a exposição à doença de Newcastle pode levar a infecções secundárias, não mostrando qualquer sinal, esta doença pode levar à morte a totalidade das aves presentes no aviário. Esta doença pode atacar aves de todas as idades, a ordem dos psitacídeos é altamente susceptível de ser infectada.

Há três tipos de doença de Newcastle:

1) VVND (Viscerotropic Velogenic Newcastle Desease)

Este tipo aparece subitamente e evolui rapidamente.

Sinais de Alerta:

a) Perda de apetite

b) Plumagem com mau aspecto

c) Surdez

d) Conjuntivite (olhos a chorar)

e) Diarreia amarela-esverdeada

f) Respiração com bastante ruído (ofegante)

g) Aves com mais idade mostram sinais nervosos (tremores, pescoço sem coordenação)

2) M N D (Mesogenic Newcastle Desease)

1) Problemas respiratórios e nervosas são os que predominam

2) Descida drástica na produção de ovos

3) Os jovens são os mais afectados

3) L N D (Lentogenic Newcastle Desease)

a) Problemas respiratórios sem grande gravidade

b) A produção de ovos decai

c) Taxa de natalidade muito baixa

Os psitacídeos podem ser portadores deste virus até 430 dias sem qualquer sinal e subitamente dizimar um aviário por completo.

O diagnóstico desta doença é extremamente difícil, porque pode ser confundida com outras com sintomas parecidos. A minha opinião é quando for detectado qualquer sintoma, dos que referi, a ave deve ser isolada imediatamente e ser medicada com um antibiótico com o componente activo de doxi-ciclinas, Em caso de VVND, a ave emagrecerá rapidamente e morrerá se for outra doença poderá existir até 80% de possibilidades de sobreviver.

Curiosidades:

Peso médio de um canário oscila entre 15g a 40g. O seu consumo de água diário é de 1cc a 3 cc e comem entre 2g a 20g de sementes diariamente.

Crias de canário:

Temperatura corporal: Recém nascido - 30C a 31C. Entre 15 e 20 dias 42C. Mais de 21 dias 41C.

Batimento cardíaco: Recém nascido - 286 a 300 por minuto. Uma semana-470 por minuto. Mais de duas semanas-370 por minuto (máximo)

Peso: Recém nascido - 1,4g: Uma semana-12 a 16g: Duas semanas-17 a 35g: Três semanas-18 a 25g (ou mais)

Ovos de canária: Período de incubação-13, 14 ou 15 dias: Dimensões: 19X 15mm: Peso médio-1,7g

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