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Mensagem  Canaril UFC Sáb Jan 19, 2013 1:23 pm

O presente artigo relata a ocorrência de “Cisto Epidermóide” (“Cisto de penas” ou “Bola”), em canários das raças “Norwich” e “Gloucester”, de caráter hereditário ou induzido por traumas, encontrando um fechamento do folículo e a presença de um conteúdo queratináceo.


Cisto de Penas em Canários Cisto10


Resumo

O presente artigo relata a ocorrência de “Cisto Epidermóide” (“Cisto de penas” ou “Bola”), em canários das raças “Norwich” e “Gloucester”, de caráter hereditário ou induzido por traumas, encontrando um fechamento do folículo e a presença de um conteúdo queratináceo. O tratamento mais eficaz é através da remoção cirúrgica, por um especialista capacitado na área (Médico Veterinário), para não haver a possibilidade de hemorragias em vasos sanguíneos ao redor do cisto. Há também relatos de casos para o tratamento de cistos de penas com o uso de medicamentos na água de beber (bebedouros) e na farinha. Um fator importante é a retirada dessas aves da reprodução.

Introdução

O cisto de penas ou “caroço hereditário” em canários podem ser hereditários ou induzidos por traumatismos, no desenvolvimento anormal do folículo e da haste da pena se curvando para dentro da epiderme.7 O cisto epidermóide também é denominado como cisto de inclusão epidérmico ou cisto infundibular.4-1-3 Os cistos surgem no infundíbulo do folículo piloso e são envoltos por epitélio estratificado escamoso, com uma camada de células granulares, como na porção superior do folículo normal.2 Levando a um quadro de foliculite, provocando um processo de dermatite ulcerativa.7Devido à má formação da plumagem, o aparecimento de cistos de penas são decorrentes a traumas, má nutrição, processos virais, bacterianos ou infecções parasitários.7 Há relatos de casos que a deficiência de vitamina D e Cálcio podem causar cistos de penas, enfraquecendo a haste das penas, não conseguindo passar pelo folículo. Macroscopicamente observa-se uma massa firme, amarela e de formato globular.5 Histologicamente caracteriza-se pela presença de lâminas de queratina dispostas em camadas circulares.2-6

Desenvolvimento

Os cistos cutâneos são caracterizados por um espaço epitelial circundado por conteúdo queratináceo, sendo de forma isolada (único) ou de forma múltipla, sendo observados mais nas asas, no dorso ou no peito das aves.8 A textura do material dentro do cisto irá variar de acordo com o estado evolutivo. Cisto maduro, possui um material queratinoso seco, sendo um cisto maior, mais duro e menos vascularizado.8 Dentre as aves mais suscetíveis a esta anomalia, são os canários das raças “Norwich” e “Gloucester” e seus descendentes. Outras aves como Periquitos Australianos e Araras também são suscetíveis a este tipo de anormalidade, sendo raramente encontradas em papagaios.7 Estas raças são geneticamente selecionadas a produzirem uma plumagem extra e acabam sendo predispostas a esta síndrome.7

Tratamento

A remoção cirúrgica dos cistos de penas, é realizada com uma incisão individual no cisto, com a remoção completa das penas acometidas ou lancetagem e curetagem dos cistos. A incisão cirúrgica deve-se ter muito cuidado com os outros folículos ou vasos sanguíneos próximos a região.7 No pós-operatório, as asas devem ser imobilizadas para prevenir movimentos, até que ocorra a cicatrização completa. Os folículos próximos devem ser lavados com solução salina morna, várias vezes ao dia.7 Neste procedimento podem ocorrer hemorragias devido a incisão erroneamente, por isso, deve ser realizada por profissionais capacitados (Médicos Veterinários Especializados), podendo ser controladas através de ligaduras com fio inabsorvível 6-0 ou através de sutura simples contínua da pele com fio inabsorvível.7 O melhor método incisivo é o uso do bisturi eletrônico para cortar e realizar a hemostasia ao mesmo tempo. Bandagens elásticas são utilizadas para o controle de pequenos sangramentos.8 Deve-se ressaltar que a possibilidade de recidiva é muito grande.7 A cauterização no pós-operatório deve ser feita com iodo povidine, fenol ou nitrato de prata para destruir o folículo e o uso de antinflamatório não-esteróide associado a antibiótico.7Alguns criadores ressaltam certas diluições medicamentosas, como o uso de antinflamatório não – esteróide, Cloridrato de benzidamina (Benflogen), diretamente no bico ou diluída na água de beber (bebedouro).9 Outro artigo relata como tratamento de alguns cistos pequenos, o uso de extrato de tireóide (pó), na dosagem de 1,5 mg por 2,0 g / peso / diariamente, misturado na alimentação (farinhada), onde estimulará uma nova muda.7 Outro artigo ressaltou que cisto de pena, determinado geneticamente em canários, é causado pela redução das taxas de biotina na circulação e nos tecidos, como exemplo o fígado e pele. A vitamina H ou Biotina é responsável diariamente pelo metabolismo do fígado e da pele.10 É indicada como preventivo a vitamina H (Biotina), na proporção de 2% na farinhada durante toda criação das aves com tendência de produzir “cisto de pena” ou “bola” (vulgarmente denominada).10 Na homeopatia usar 20 gotas de Graphites 6 CH e Arnica Montana 6 CH em 1 litro de água, o cisto abrirá rapidamente para que o criador possa limpá-lo e secá-lo com iodo povidine.10

Prevenção

Para evitar que o pássaro adquire uma enfermidade como descrita neste artigo, devemos prevenir com uma alimentação adequada para cada tipo de espécie de ave e o uso de vitaminas, aminoácidos e minerais na época de entrar na fase da muda. Como preventivo nas deficiências de vitaminas e minerais (Ca e D), podemos citar o Cantolindo Minerais no bebedouro e o Cantolindo Ômega 3 e 6 na farinhada ou mistura de ração, esse tratamento deve ser administrado antes da fase da muda. Já no período da muda devemos administrar o Cantolindo Mais Beleza. Não se deve esquecer de trocar a água medicada todos os dias, e sempre higienizar as gaiolas, comedouros e bebedouros.

Conclusão

As aves mais acometidas com cistos de penas, são os canários das raças Norwich e Gloucester. Devem ser tratados com especialistas formados (Médicos Veterinários), para não haver riscos de hemorragias. Essas aves não devem ser utilizadas como reprodutores, devido na maioria dos casos encontrados serem de caráter hereditário, e não transmitir para seus descendentes.


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