Canário Frisado Parisiense
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Canário Frisado Parisiense
O acasalamento entre Frisados Parisienses, além das regras comuns a todas as raças apresenta aspectos diversos que tem influência fundamental nos produtos a se obter.
Acasalar pássaros, qualquer que seja sua raça, requer conhecimentos básicos dos padrões de excelência estabelecidos, e, um objetivo determinado, que cada criador deve procurar atingir ao realizar cada acasalamento. Não se pode chamar de criador, aquele que simplesmente junta seus pássaros, com o objetivo de faze-los procriar. Todo criador ao acasalar seus pássaros, deve ter um objetivo definido a este deverá conduzi-lo sempre a meta final, que é obter pássaros os mais perfeitos possíveis.
Fatores a considerar
São fatores que não podem ser omitidos, isto é, deixados de ser levados em consideração, ao realizar um acasalamento entre frisados parisienses.
1)Tipo de Pena
Os frisados, tal como todas ou quase todas as raças de canários no Brasil, são acasalados de maneira ortodoxa, ou seja, um dos pássaros do casal sendo intenso (cor forte) o outro deverá ser nevado (cor fraca).
Tal prática porém não é obrigatória havendo criadores, principalmente em outros países (França, Itália, etc), que utilizam com bastante freqüência o acasalamento entre nevados. Tal prática, apesar de conduzir a pássaros de maior volume, tem como principais inconvenientes, a tendência à produção de pássaros frisados deficientes e a redução do número de pássaros intensos, imprescindíveis ao sucesso de qualquer criação.
2) Qualidade da Pena
Esta característica é de fundamental importância ao ser constituído o casal.
Normalmente acasalam-se pássaros de pena fina aos de pena normal e algumas vezes aos de pena dura. O acasalamento entre dois pássaros de pena fina, que teoricamente nos levaria ao número máximo de filhotes deste tipo, normalmente conduz a pássaros cujas frisuras, principalmente os fachos, apresentam-se sem a consistência necessária para se manterem na posição de vida.
Um pássaro de pena muito fina, deverá sempre que possível, ser acasalado a um de pena dura, a fim de que os filhotes possam ter a maior possibilidade de sucesso. Pelo escrito acima, pode-se notar a importância dos pássaros intensos, bem como os denominados “pena dura” (normalmente também intensos), para o equilíbrio e harmonia dos pássaros a serem obtidos.
3) Características
Além das características normais às raças de porte como: tamanho, forma, posição, etc. aos pássaros frisados são acrescidas as características de cada conjunto de pena que define cada raça. Nos acasalamentos devem ser levados em consideração todos estes fatores, integrantes das tabelas de julgamento, sob o aspecto positivo ou negativo; a fim de que sejam respectivamente aprimorados ou compensados, de acordo com os pássaros disponíveis.
O melhor casal em cada plantel de pássaros será aquele que respeitar as condições anteriores, reunisse os melhores pássaros do criador.
Para tanto seria necessário que cada criador dentro do seu plantel, classificasse seus pássaros pelos padrões em vigor e planejasse a execução dos casais.
Todas as características devem ser encaminhadas e devemos evitar a todo custo que uma característica deficiente seja comum aos componentes do casal. Acasalar dois pássaros, cuja a cabeça seja deficiente em tamanho ou frisuras, conduziria fatalmente a uma maioria dos filhotes dos pássaros com tal característica.
Isto porém não quer dizer que, acasalando-se dois pássaros que possuam esta característica em grau de excelência desejado, todos os filhotes assim se apresentam. Se, porém, nos ancestrais do casal, de ambos os sexos, essa característica excelente foi uma constante, pode-se assegurar que quase a totalidade dos filhotes a possuirá.
Acasalar dois pássaros de fachos arriados ou mal conformados, nos conduzirá a uma maioria de filhotes sem valor para as exposições.
Os pássaros com tal deficiência podem porém ser usados como reprodutores desde que acasalados com pássaros de preferência de pena dura e fachos perfeitos. Neste caso há possibilidade de se obter 50% de pássaros com fachos perfeitos, aproveitando-se ainda todas as outras boas características do genitor que é possuir tal deficiência.
Deste modo, todo criador pode, construindo degrau por degrau, conduzir seu plantel.
4) Cor e sua distribuição
Do mesmo modo que as características, a cor e sua distribuição pode ser manejadas pelo criador, que a conduzirá de acordo com suas preferências. Aos que preferem os pássaros claros, isto é, amarelos ou brancos sem pintas, apenas uma advertência: não persistir por muito tempo no acasalamento entre tais pássaros. Normalmente o acasalamento entre pássaros claros, conduz após certo tempo, à redução do tamanho e enfraquecimento. A utilização de um pássaro pintado no acasalamento a um claro, permitirá teoricamente a obtenção de 50% de claros e 50% pintados, e, estes pássaros claros, conservarão a saúde e robustez que caracterizam os pássaros de cor verde. Mesmo a utilização de pássaros pintados nos conduzirá teoricamente à produção de 25% de pássaros claros.
Atualmente no Brasil, poucos criadores possuem pássaros canelas (baios). A falta de conhecimento de como manejar este fator ligado ao sexo, nos conduziu a tal situação. Os que tiveram, porém, oportunidade de ver um frisado parisiense canela dourado intenso (baio dourado), podem atestar a beleza sem par desta coloração. Hoje, porém, após terem desaparecido de nossas exposições, graças aos esforços de alguns criadores, utilizando pássaro canela de outras raças (YORKSHIRE e NORWICH), parece que em futuro próximo voltaremos a admira-los.
5) Ascendência
Como em todas as raças os ancestrais dos pássaros a acasalar, desempenham papel importantíssimo nos filhotes a se obter. Daí a importância fundamental de se escolher os reprodutores de preferência por sua origem, em vez de, exclusivamente, por seu aspecto extenso (fenótipo).
Daí a importância fundamental de cada criador, possuir além do registro das sociedades especializadas, um registro próprio para facilitar o acasalamento de seus pássaros, bem como orientar os que os adquirem. Ao adquirir um pássaro para seu plantel, obtenha o máximo de informações possíveis sobre seu pedigree, de quem o criou.
Todas as características de um pássaro fazem parte de seu código genético. Umas, as dominantes se exteriorizam, as outras, as recessivas apesar de não se mostrarem, permanecem em seu código genético e se transmitem a seus descendentes. O código genético de cada pássaro, foi formado pela combinação dos seus pais, que por sua vez tiveram seus códigos definidos pela combinação dos avós e assim por diante.
Hoje, com a maior difusão dos conhecimentos sobre genética aplicada à canaricultura, tais fatos são perfeitamente aceitos. Outrora, porém, quando apenas a experiência dos criadores se fazia valer, tudo se tornava bem mais difícil.
Um casal de pássaros com fachos perfeitos, respeitadas as condições do tipo e qualidade das penas poderá, por exemplo, produzir, teoricamente 25% de pássaros deficientes se ambos os avós tivessem tal defeito. Do mesmo modo que os fachos, todas as outras fisuras, manto, peito, suíssas, bouquet etc., são resultantes da combinação das características portadas pelos genitores. Partindo deste princípio pode o criador, pouco a pouco, reduzir tais deficiências e tornar seus pássaros, homozigotos, isto é, puros para cada uma de tais características, facilitando assim o caminho para atingir a perfeição.
Pelo exposto anteriormente, pode-se concluir que o acasalamento de pássaros frisados parisienses, pois além das variáveis comuns às outras raças de porte de penas lisas,c Ada tipo de frisura, em particular, atua por ocasião do acasalamento como mais uma variável, aumentando consideravelmente o número de elementos a considerar.
Tal trabalho face principalmente aos plantéis não muito numerosos, torna a seleção difícil e obriga muitas vezes o criador a utilizar pássaros que não preenchem as condições necessárias. Esta prática porém deve ser desencorajada, sendo mais recomendável, criar somente com pássaros que possam trazer ao criador progresso na difícil tarefa que escolheram, isto é, manter e aperfeiçoar esta magnífica raça de canários de frisados parisienses.
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Canaril UFC
Acasalar pássaros, qualquer que seja sua raça, requer conhecimentos básicos dos padrões de excelência estabelecidos, e, um objetivo determinado, que cada criador deve procurar atingir ao realizar cada acasalamento. Não se pode chamar de criador, aquele que simplesmente junta seus pássaros, com o objetivo de faze-los procriar. Todo criador ao acasalar seus pássaros, deve ter um objetivo definido a este deverá conduzi-lo sempre a meta final, que é obter pássaros os mais perfeitos possíveis.
Fatores a considerar
São fatores que não podem ser omitidos, isto é, deixados de ser levados em consideração, ao realizar um acasalamento entre frisados parisienses.
1)Tipo de Pena
Os frisados, tal como todas ou quase todas as raças de canários no Brasil, são acasalados de maneira ortodoxa, ou seja, um dos pássaros do casal sendo intenso (cor forte) o outro deverá ser nevado (cor fraca).
Tal prática porém não é obrigatória havendo criadores, principalmente em outros países (França, Itália, etc), que utilizam com bastante freqüência o acasalamento entre nevados. Tal prática, apesar de conduzir a pássaros de maior volume, tem como principais inconvenientes, a tendência à produção de pássaros frisados deficientes e a redução do número de pássaros intensos, imprescindíveis ao sucesso de qualquer criação.
2) Qualidade da Pena
Esta característica é de fundamental importância ao ser constituído o casal.
Normalmente acasalam-se pássaros de pena fina aos de pena normal e algumas vezes aos de pena dura. O acasalamento entre dois pássaros de pena fina, que teoricamente nos levaria ao número máximo de filhotes deste tipo, normalmente conduz a pássaros cujas frisuras, principalmente os fachos, apresentam-se sem a consistência necessária para se manterem na posição de vida.
Um pássaro de pena muito fina, deverá sempre que possível, ser acasalado a um de pena dura, a fim de que os filhotes possam ter a maior possibilidade de sucesso. Pelo escrito acima, pode-se notar a importância dos pássaros intensos, bem como os denominados “pena dura” (normalmente também intensos), para o equilíbrio e harmonia dos pássaros a serem obtidos.
3) Características
Além das características normais às raças de porte como: tamanho, forma, posição, etc. aos pássaros frisados são acrescidas as características de cada conjunto de pena que define cada raça. Nos acasalamentos devem ser levados em consideração todos estes fatores, integrantes das tabelas de julgamento, sob o aspecto positivo ou negativo; a fim de que sejam respectivamente aprimorados ou compensados, de acordo com os pássaros disponíveis.
O melhor casal em cada plantel de pássaros será aquele que respeitar as condições anteriores, reunisse os melhores pássaros do criador.
Para tanto seria necessário que cada criador dentro do seu plantel, classificasse seus pássaros pelos padrões em vigor e planejasse a execução dos casais.
Todas as características devem ser encaminhadas e devemos evitar a todo custo que uma característica deficiente seja comum aos componentes do casal. Acasalar dois pássaros, cuja a cabeça seja deficiente em tamanho ou frisuras, conduziria fatalmente a uma maioria dos filhotes dos pássaros com tal característica.
Isto porém não quer dizer que, acasalando-se dois pássaros que possuam esta característica em grau de excelência desejado, todos os filhotes assim se apresentam. Se, porém, nos ancestrais do casal, de ambos os sexos, essa característica excelente foi uma constante, pode-se assegurar que quase a totalidade dos filhotes a possuirá.
Acasalar dois pássaros de fachos arriados ou mal conformados, nos conduzirá a uma maioria de filhotes sem valor para as exposições.
Os pássaros com tal deficiência podem porém ser usados como reprodutores desde que acasalados com pássaros de preferência de pena dura e fachos perfeitos. Neste caso há possibilidade de se obter 50% de pássaros com fachos perfeitos, aproveitando-se ainda todas as outras boas características do genitor que é possuir tal deficiência.
Deste modo, todo criador pode, construindo degrau por degrau, conduzir seu plantel.
4) Cor e sua distribuição
Do mesmo modo que as características, a cor e sua distribuição pode ser manejadas pelo criador, que a conduzirá de acordo com suas preferências. Aos que preferem os pássaros claros, isto é, amarelos ou brancos sem pintas, apenas uma advertência: não persistir por muito tempo no acasalamento entre tais pássaros. Normalmente o acasalamento entre pássaros claros, conduz após certo tempo, à redução do tamanho e enfraquecimento. A utilização de um pássaro pintado no acasalamento a um claro, permitirá teoricamente a obtenção de 50% de claros e 50% pintados, e, estes pássaros claros, conservarão a saúde e robustez que caracterizam os pássaros de cor verde. Mesmo a utilização de pássaros pintados nos conduzirá teoricamente à produção de 25% de pássaros claros.
Atualmente no Brasil, poucos criadores possuem pássaros canelas (baios). A falta de conhecimento de como manejar este fator ligado ao sexo, nos conduziu a tal situação. Os que tiveram, porém, oportunidade de ver um frisado parisiense canela dourado intenso (baio dourado), podem atestar a beleza sem par desta coloração. Hoje, porém, após terem desaparecido de nossas exposições, graças aos esforços de alguns criadores, utilizando pássaro canela de outras raças (YORKSHIRE e NORWICH), parece que em futuro próximo voltaremos a admira-los.
5) Ascendência
Como em todas as raças os ancestrais dos pássaros a acasalar, desempenham papel importantíssimo nos filhotes a se obter. Daí a importância fundamental de se escolher os reprodutores de preferência por sua origem, em vez de, exclusivamente, por seu aspecto extenso (fenótipo).
Daí a importância fundamental de cada criador, possuir além do registro das sociedades especializadas, um registro próprio para facilitar o acasalamento de seus pássaros, bem como orientar os que os adquirem. Ao adquirir um pássaro para seu plantel, obtenha o máximo de informações possíveis sobre seu pedigree, de quem o criou.
Todas as características de um pássaro fazem parte de seu código genético. Umas, as dominantes se exteriorizam, as outras, as recessivas apesar de não se mostrarem, permanecem em seu código genético e se transmitem a seus descendentes. O código genético de cada pássaro, foi formado pela combinação dos seus pais, que por sua vez tiveram seus códigos definidos pela combinação dos avós e assim por diante.
Hoje, com a maior difusão dos conhecimentos sobre genética aplicada à canaricultura, tais fatos são perfeitamente aceitos. Outrora, porém, quando apenas a experiência dos criadores se fazia valer, tudo se tornava bem mais difícil.
Um casal de pássaros com fachos perfeitos, respeitadas as condições do tipo e qualidade das penas poderá, por exemplo, produzir, teoricamente 25% de pássaros deficientes se ambos os avós tivessem tal defeito. Do mesmo modo que os fachos, todas as outras fisuras, manto, peito, suíssas, bouquet etc., são resultantes da combinação das características portadas pelos genitores. Partindo deste princípio pode o criador, pouco a pouco, reduzir tais deficiências e tornar seus pássaros, homozigotos, isto é, puros para cada uma de tais características, facilitando assim o caminho para atingir a perfeição.
Pelo exposto anteriormente, pode-se concluir que o acasalamento de pássaros frisados parisienses, pois além das variáveis comuns às outras raças de porte de penas lisas,c Ada tipo de frisura, em particular, atua por ocasião do acasalamento como mais uma variável, aumentando consideravelmente o número de elementos a considerar.
Tal trabalho face principalmente aos plantéis não muito numerosos, torna a seleção difícil e obriga muitas vezes o criador a utilizar pássaros que não preenchem as condições necessárias. Esta prática porém deve ser desencorajada, sendo mais recomendável, criar somente com pássaros que possam trazer ao criador progresso na difícil tarefa que escolheram, isto é, manter e aperfeiçoar esta magnífica raça de canários de frisados parisienses.
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