Baixa Fertilidade.
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Baixa Fertilidade.
Redução na Produção de Ovos e Fertilidade
"Existem várias causas que podem levar a queda de produção de ovos, podendo ser afetada de modo leve ou brusco, dependendo da gravidade e associação de problemas simultâneos ou não. Podem levar desde uma queda de produção de ovos ou mesmo grau eclodibilidade dos mesmos. Podemos associá-los desde:
1) Problema de Manejo
Podem afetar a produção e fertilidade desde problemas como:
a) alta densidade de gaiolas - ocorrendo super população no recinto, com alta taxa de lotação, facilitando a disseminação de doenças e mesmo estresse, caso as aves sejam de caráter territorialista;
b) não fornecimento de ração ou alimentação em grãos e complementos em quantidades e qualidade, não fornecendo assim uma dieta mínima saudável às aves;
c) sem iluminação suficiente e satisfatória, pois não permite maturação sexual adequada das aves;
d) grandes variações de temperatura (muito frio ou muito quente), favorecendo estresse térmico.
2) Nutrição
a) consumo de alimento balanceado para produção e postura. Cuidado com as rações muito calóricas (energéticas) que fazem com que as aves engordem e com isso diminuam e dificultam o cruzamento postura e eclosão de ovos. Alimentos fracos atingem diretamente a qualidade do ovo, diminuem eclosão de ovos e mesmo postura;
b) água de boa qualidade - água com contaminantes facilitam problemas intestinais, aumentam perdas de nutrientes e enfraquecem nossas matrizes;
c) evitar mudanças bruscas de alimentação;
[b][b[/b]]d)[/b] deficiências nutricionais:
Falta de proteína: faz com que ocorra menor crescimento e redução da produção e tamanho de ovos.
Baixa energia: é muito necessária na produção de ovos.
Falta de vitaminas: pode mucosas e diminuição da postura, diminuição da eclosão de ovos e aumento de mortalidade de embriões.
Exemplos:
Deficiência de vitamina A: diminui postura de ovos e sua eclodibilidade, por morte de embrião.
Deficiência de vitamina D: importante na formação de casca de ovos.
Deficiência de vitamina E: embrião pode morrer a partir do 4°. dia.
Deficiência de vitamina K: morte do embrião na fase final.
Deficiência de vitamina B2: diminui número de ovos e morte em fase
intermediária de incubação.
Minerais:
cálcio e fósforo - importante na formação da casca de ovos juntamente com vitamina D. A falta de cálcio é marcada pó ovos de casca mole e fina e diminuição de postura.
magnésio - importante na composição da casca de ovo.
e) tóxicos:
micotoxinas: são toxinas produzidas por fungos, podendo afetar
diretamente na qualidade de ovos e aparelho genital feminino (podendo alterar as cascas - cascas moles).
Drogas:
1. coccidiostáticos: são drogas controladoras de coccidioses, que podem levar a: diminuição de postura, ovos de casca mole, fina, áspera e despigmentada (causada por medicamentos à base de sulfa), ovos menores, gema de coloração anormal, diminui índice de eclosão (causados por medicamentos à base de nicarbazina).
Obs: lembrar que após parar a medicação tudo volta ao normal (ás vezes pode haver um intervalo de 2 semanas para normalização).
2. inseticidas: diminui produção.
3. fungicida: diminui produção.
4. veneno de rato: diminui produção e ás vezes cascas alteradas.
a) parasitas: parasitas externos: piolhos, ácaros, leva à irritação e conseqüente estresse e diminuição de produção, parasitas intestinais: podem levar a queda de resistência. Diminuição de absorção de nutrientes, enfraquecimento e fatalmente baixa de produção e eclosão de ovos. Alguns vermes podem aparecer dentro de ovos.
b) vírus
c) bactérias: salmonelose, micoplasmose, coriza aviária, colibacitose, cólera aviária, etc. Causadoras de diferentes males que levam a queda da produção e eclosão de ovos.
persistência de ovário e oviduto direito cistos de ovários alterações hormonais trânsito de ovo mais rápido ou mais lento no oviduto (levando a maior ou menor deposição de cálcio)
Outros
Como vimos há dezenas de causas que levam a uma diminuição de postura, queda de qualidade de ovos, defeitos de casca e, enfaticamente, decréscimo e queda de eclosão de ovos, levando a um menor índice de nascimento de filhotes, em nossos planteis.
São alterações que muitas vezes são de fácil controle e correção, mas por ignorarmos tais problemas tentamos conviver e mascarar o(s) mesmo(s).
E claro que, sempre que tivermos um bom índice de eclosão e filhotes crescendo e vingando, podemos ter certeza de que nosso criadouro encontra-se em bom caminho. Controle higiênico, ambiental, manejo, controle sanitário e nutricional adequados refletem-se no sucesso de criação.
Alguns criadores muitas vezes ficam abaixo das expectativas e devem procurar auxílio de outras mais experientes e de profissional técnico.
Médicos veterinários, zootecnistas e criadores de renome não devem ser esquecidos e têm como função básica orientar, para melhorarmos dia-a-dia técnicas de criação.
Estamos engatinhando na criação de aves silvestres e quão bom seria se um dia pudéssemos ter e procriar espécies, hoje, raras e tidas como "impossíveis" de criar. Devemos a esse feito agradecer a pessoas dedicadas a um projeto de vida e de consciência ecológica."
Fonte: Luiz Alberto Shimaoka
Médico Veterinário CRMV SP – 6003
Revista Expo COP 2004
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Canaril UFC
"Existem várias causas que podem levar a queda de produção de ovos, podendo ser afetada de modo leve ou brusco, dependendo da gravidade e associação de problemas simultâneos ou não. Podem levar desde uma queda de produção de ovos ou mesmo grau eclodibilidade dos mesmos. Podemos associá-los desde:
1) Problema de Manejo
Podem afetar a produção e fertilidade desde problemas como:
a) alta densidade de gaiolas - ocorrendo super população no recinto, com alta taxa de lotação, facilitando a disseminação de doenças e mesmo estresse, caso as aves sejam de caráter territorialista;
b) não fornecimento de ração ou alimentação em grãos e complementos em quantidades e qualidade, não fornecendo assim uma dieta mínima saudável às aves;
c) sem iluminação suficiente e satisfatória, pois não permite maturação sexual adequada das aves;
d) grandes variações de temperatura (muito frio ou muito quente), favorecendo estresse térmico.
2) Nutrição
a) consumo de alimento balanceado para produção e postura. Cuidado com as rações muito calóricas (energéticas) que fazem com que as aves engordem e com isso diminuam e dificultam o cruzamento postura e eclosão de ovos. Alimentos fracos atingem diretamente a qualidade do ovo, diminuem eclosão de ovos e mesmo postura;
b) água de boa qualidade - água com contaminantes facilitam problemas intestinais, aumentam perdas de nutrientes e enfraquecem nossas matrizes;
c) evitar mudanças bruscas de alimentação;
[b][b[/b]]d)[/b] deficiências nutricionais:
Falta de proteína: faz com que ocorra menor crescimento e redução da produção e tamanho de ovos.
Baixa energia: é muito necessária na produção de ovos.
Falta de vitaminas: pode mucosas e diminuição da postura, diminuição da eclosão de ovos e aumento de mortalidade de embriões.
Exemplos:
Deficiência de vitamina A: diminui postura de ovos e sua eclodibilidade, por morte de embrião.
Deficiência de vitamina D: importante na formação de casca de ovos.
Deficiência de vitamina E: embrião pode morrer a partir do 4°. dia.
Deficiência de vitamina K: morte do embrião na fase final.
Deficiência de vitamina B2: diminui número de ovos e morte em fase
intermediária de incubação.
Minerais:
cálcio e fósforo - importante na formação da casca de ovos juntamente com vitamina D. A falta de cálcio é marcada pó ovos de casca mole e fina e diminuição de postura.
magnésio - importante na composição da casca de ovo.
e) tóxicos:
micotoxinas: são toxinas produzidas por fungos, podendo afetar
diretamente na qualidade de ovos e aparelho genital feminino (podendo alterar as cascas - cascas moles).
Drogas:
1. coccidiostáticos: são drogas controladoras de coccidioses, que podem levar a: diminuição de postura, ovos de casca mole, fina, áspera e despigmentada (causada por medicamentos à base de sulfa), ovos menores, gema de coloração anormal, diminui índice de eclosão (causados por medicamentos à base de nicarbazina).
Obs: lembrar que após parar a medicação tudo volta ao normal (ás vezes pode haver um intervalo de 2 semanas para normalização).
2. inseticidas: diminui produção.
3. fungicida: diminui produção.
4. veneno de rato: diminui produção e ás vezes cascas alteradas.
a) parasitas: parasitas externos: piolhos, ácaros, leva à irritação e conseqüente estresse e diminuição de produção, parasitas intestinais: podem levar a queda de resistência. Diminuição de absorção de nutrientes, enfraquecimento e fatalmente baixa de produção e eclosão de ovos. Alguns vermes podem aparecer dentro de ovos.
b) vírus
c) bactérias: salmonelose, micoplasmose, coriza aviária, colibacitose, cólera aviária, etc. Causadoras de diferentes males que levam a queda da produção e eclosão de ovos.
persistência de ovário e oviduto direito cistos de ovários alterações hormonais trânsito de ovo mais rápido ou mais lento no oviduto (levando a maior ou menor deposição de cálcio)
Outros
Como vimos há dezenas de causas que levam a uma diminuição de postura, queda de qualidade de ovos, defeitos de casca e, enfaticamente, decréscimo e queda de eclosão de ovos, levando a um menor índice de nascimento de filhotes, em nossos planteis.
São alterações que muitas vezes são de fácil controle e correção, mas por ignorarmos tais problemas tentamos conviver e mascarar o(s) mesmo(s).
E claro que, sempre que tivermos um bom índice de eclosão e filhotes crescendo e vingando, podemos ter certeza de que nosso criadouro encontra-se em bom caminho. Controle higiênico, ambiental, manejo, controle sanitário e nutricional adequados refletem-se no sucesso de criação.
Alguns criadores muitas vezes ficam abaixo das expectativas e devem procurar auxílio de outras mais experientes e de profissional técnico.
Médicos veterinários, zootecnistas e criadores de renome não devem ser esquecidos e têm como função básica orientar, para melhorarmos dia-a-dia técnicas de criação.
Estamos engatinhando na criação de aves silvestres e quão bom seria se um dia pudéssemos ter e procriar espécies, hoje, raras e tidas como "impossíveis" de criar. Devemos a esse feito agradecer a pessoas dedicadas a um projeto de vida e de consciência ecológica."
Fonte: Luiz Alberto Shimaoka
Médico Veterinário CRMV SP – 6003
Revista Expo COP 2004
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