Alojamento - A necessidade de espaço
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Alojamento - A necessidade de espaço
O alojamento para as nossas aves deve permitir que em cada percurso do ano se sintam confortáveis proporcionando-lhes bem-estar.
O problema do espaço útil na gaiola terá que ser equacionada para as aves que a habitam de forma a adaptar o espaço concreto num máximo de rendimento para as aves.
O facto de serem aves e voarem, a noção de espaço, num local, terá de ser bem dimensionada. As minhas gaiolas de criação são duplas, podendo ser divididas por uma grade ou divisão opaca. Tem 70cm de comprimento por 30cm de fundo e 35cm de altura. A colocação dos poleiros pode ser modificada segundo a situação no canaril.
Num pequeno espaço é possível que não haja monotonia nos movimentos, contribuindo para o bem-estar da ave.
Nas diversas fases do ano como a reprodução, a muda, repouso e preparação dos reprodutores, necessitam de alojamentos diferentes, assim como os utensílios necessários e próprios para a estação.
No repouso todos os canários deverão estar num espaço o maior possível, como o voadouro. Aí podem fazer exercício ganhando robustez e defesas para a época da reprodução.
Na reprodução e sua preparação é necessário que as aves estejam atentas aos preparativos do acasalamento. Uma gaiola dupla é ideal para este momento tanto para o canário como para o criador. O casal de canários terá assim a presença do outro o que é estimulante para o arranque da criação, criando hábitos próprios do acasalamento. O criador terá um maior controle sobre o que está acontecendo evitando brigas, jogando com alturas chaves de acasalamento, habituando os canários gradualmente um ao outro.
Na muda as aves, ainda jovens, devem iniciar-se nos grandes voos para se manterem em forma preparando o físico e a plumagem. Necessitam de espaço e para isso nada melhor que um grande voadouro. Mas antes de se exercitarem no voo há que prepara-los para isso. Quando da separação dos pais, começam a treinar o voo numa gaiola ampla. Eu uso gaiolas para “creches” com 1,15m e 1,50m de comprimento. A fundura pode ser de 35cm e a altura de 40cm. Assim e ao fim de cerca de 45 dias de nascidos, estarão preparados para serem instalados no voadouro.
É necessário ter em conta o número de população existente. Excesso de população origina hábitos desviantes nos canários, como picagem e agressividade, as doenças também facilmente se propagarão. É de evitar excesso de população.
Terá que, para populações iguais ou superiores a 15 casais, ponderar se consegue suportar o número de população que irá resultar da época de cria. Assim considerará que 15 casais vezes 7 a 8 filhotes por casal darão sensivelmente 120 crias mais 30 reprodutores. O total será de 150 aves. Estes resultados que aqui apresento são suposições para máximos de criação, no entanto devem se ter em conta. O razoável seria 5 filhotes por casal o que daria 75 aves mais as 30 reprodutoras com um total de 105 aves.
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Canaril UFC
O problema do espaço útil na gaiola terá que ser equacionada para as aves que a habitam de forma a adaptar o espaço concreto num máximo de rendimento para as aves.
O facto de serem aves e voarem, a noção de espaço, num local, terá de ser bem dimensionada. As minhas gaiolas de criação são duplas, podendo ser divididas por uma grade ou divisão opaca. Tem 70cm de comprimento por 30cm de fundo e 35cm de altura. A colocação dos poleiros pode ser modificada segundo a situação no canaril.
Num pequeno espaço é possível que não haja monotonia nos movimentos, contribuindo para o bem-estar da ave.
Nas diversas fases do ano como a reprodução, a muda, repouso e preparação dos reprodutores, necessitam de alojamentos diferentes, assim como os utensílios necessários e próprios para a estação.
No repouso todos os canários deverão estar num espaço o maior possível, como o voadouro. Aí podem fazer exercício ganhando robustez e defesas para a época da reprodução.
Na reprodução e sua preparação é necessário que as aves estejam atentas aos preparativos do acasalamento. Uma gaiola dupla é ideal para este momento tanto para o canário como para o criador. O casal de canários terá assim a presença do outro o que é estimulante para o arranque da criação, criando hábitos próprios do acasalamento. O criador terá um maior controle sobre o que está acontecendo evitando brigas, jogando com alturas chaves de acasalamento, habituando os canários gradualmente um ao outro.
Na muda as aves, ainda jovens, devem iniciar-se nos grandes voos para se manterem em forma preparando o físico e a plumagem. Necessitam de espaço e para isso nada melhor que um grande voadouro. Mas antes de se exercitarem no voo há que prepara-los para isso. Quando da separação dos pais, começam a treinar o voo numa gaiola ampla. Eu uso gaiolas para “creches” com 1,15m e 1,50m de comprimento. A fundura pode ser de 35cm e a altura de 40cm. Assim e ao fim de cerca de 45 dias de nascidos, estarão preparados para serem instalados no voadouro.
É necessário ter em conta o número de população existente. Excesso de população origina hábitos desviantes nos canários, como picagem e agressividade, as doenças também facilmente se propagarão. É de evitar excesso de população.
Terá que, para populações iguais ou superiores a 15 casais, ponderar se consegue suportar o número de população que irá resultar da época de cria. Assim considerará que 15 casais vezes 7 a 8 filhotes por casal darão sensivelmente 120 crias mais 30 reprodutores. O total será de 150 aves. Estes resultados que aqui apresento são suposições para máximos de criação, no entanto devem se ter em conta. O razoável seria 5 filhotes por casal o que daria 75 aves mais as 30 reprodutoras com um total de 105 aves.
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