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Mensagem  Canaril UFC Qui Jan 17, 2013 12:13 pm

Na organização para a manutenção dos meus canários, escolhi os instrumentos de fácil manejo e que se podiam limpar rapidamente. Nos comedouros optei pelo tipo gaveta. São rapidamente substituídos facilitando a limpeza. Por outro lado resultam numa mudança rápida dos alimentos inseridos neles. Utilizo-os nas comidas específicas para cada época do ano.

Para a mistura de sementes secas utilizo tulhas de tamanho médio que quando cheias desta mistura, que é sensivelmente igual durante todo o ano, bastam serem novamente cheias passado sensivelmente 15 dias. As tulhas são comedouros automáticos que permitem as aves terem sempre comida renovada, sem desperdício. São muito práticas resultando para quem tenha muitas aves. É necessário muito cuidado quando se modifica o sistema tradicional de alimentação (comedouros) pelas tulhas. Por vezes os pássaros tem dificuldade em se adaptar, podendo mesmo perecer com fome. Devemos colocar a tulha e um comedouro com metade do que a ave poderia comer, para que a ave as coma não se sentindo satisfeita, aí tenta procurar comida noutro lado que deve ser a tulha. Deveremos manter este método até que se vislumbre cascas apenas sobe a tulha. Aí pode-se experimentar retirar o comedouro durante metade do dia e assim sucessivamente até que esteja habituado à tulha. É um processo moroso e delicado.

Os bebedouros comuns devem ter a cor azul ou castanha para evitar o alojamento de algas e fungos nocivas às nossas aves. Também a oxidação dos medicamentos ou vitaminas pode colocar em risco a saúde dos nossos pássaros. Com estes bebedouros azuis ou castanhos acontece que a luz solar é filtrada dando azo a que os fungos e algas retardem o seu crescimento.

Existem sistemas de bebedouros alimentados pela água da rede, chamados de bebedouros pipeta. Consistem num sistema de canalização com uma tubagem adequada, podendo ser variada a sua disposição, consoante a necessidade do criador na sua bateria de gaiolas. Acho que é um sistema que adaptado às tulhas permite ao criador ter mais tempo para outras tarefas sabendo que as suas aves estão em condições. Necessariamente terá que existir um período de adaptação para as aves. Esse período consiste em colocar na gaiola, que já tem o sistema de pipetas, um bebedouro cheio. Os canários tem mais facilidade em se adaptar às pipetas que às tulhas. Depois não se deve retirar o bebedouro mas sim deixá-lo só o substituindo quando tiver vazio. Os canários, curiosos, tocam na pipeta que deve ter sempre uma gota de água na extremidade, quando a água do bebedouro estiver suja e eles provarem a água da pipeta que é limpa e constantemente renovável, vão mudar de fonte, passando para o sistema de pipetas.

Poleiros: Utilizo em maior número poleiros de madeira e que podem ser removidos das gaiolas pelo exterior. Estes poleiro redondos, fazendo ligeiramente uma espécie de cone até à extremidade, possibilitam a ave de exercitar os seus dedos, escolhendo a dimensão que mais lhes aprouver. Para os limpar deixo-os 12 horas em água com lixívia para amolecer os detritos, limpando-os com um pano. Depois deixo-os a secar ao sol. Não convém que os poleiros fiquem tempo demais na água pois estraga a madeira. A madeira ideal é a de faia.

Os poleiros de plástico nos canários de grande porte provocam calosidades e incómodo ao canário e quando a sujidade se acumula ficam escorregadios provocando desequilíbrios. Os poleiros de madeira podem ser colocados de forma oblíqua, estimulando os vários músculos das pernas e patas. Se usar poleiros de plástico deve colocar um pequeno poleiro de madeira (7cm) para que as aves possam descansar nele.

No voadouro na intenção de aumentar o espaço útil, utilizo poleiros casinha, ou individuais. Com estes poleiros os canários podem ficar por cima uns dos outros sem se sujarem, arrumando-se de maneira ordenada. Podem-se construir “árvores” com ripas em que estão colocados os poleiros, aumentando o número de área de descanso às aves. As árvores são feitas com um tubo em PVC, vulgarmente utilizado para os algerozes, dentro de um balde velho usado para tinta cheio de cimento e com 4 ripas de PVC presas ao cimo do tubo devendo este estar fechado. As ripas podem ser presas com um parafuso no topo. Cada ripa terá parafusos para encaixar posteriormente os poleiros. Os poleiros são presos também com parafusos. Uma árvore pode comportar 40 poleiros ou mais.

Estes poleiros são de plástico, portanto é necessário que se montem alternativas para descanso em madeira. No meu aviário tenho baloiços de 80cm de comprimento em madeira, presos pela extremidade ao tecto ficando na horizontal. Uso também bocados de Cana-da-índia com um metro de comprimento deixando apenas uma extremidade presa ao tecto, ficando na vertical, Servem como um bom ginásio que é muito proveitoso para o desenvolvimento físico da ave. Utilizo pequenos recantos onde os pássaros possam descansar além da madeira peças de barro.

As banheiras são indispensáveis para o bom sucesso dos canários, em especial na muda da pena e também nas outras épocas. No voadouro utilizo pratos para flores, de barro, são excelentes tonificando e ionizando a água o que é do agrado das aves. A profundidade não deve ser demasiada, pois se os canários vêem que se podem afogar não tomam banho, portanto cerca de 5 a 6cm de altura é o suficiente.
Nas gaiolas as banheiras devem estar no exterior das mesmas para que as aves tenham espaço para se banharem sem diminuição do espaço interno da gaiola.

Não dê banho às aves quando os passarinhos estão a nascer, podem enregelar e morrerem. Retome o banho quando as avezitas já são emplumadas.

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